terça-feira, 28 de julho de 2009

A Internacionalização do Mundo

Um pouquinho de nacionalismo e internacionalismo não faz mal a ninguém. Para aqueles que já conhecem vale a releitura.

Longe de ser uma apologia partidária ao Cristovam Buarque, mas um ponto em comum ao seu pensamento.

Para refletir!


A internacionalização do mundo

O Globo-10/10/2000- Cristovam Buarque

Fui questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia, durante um debate, nos Estados Unidos. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para uma resposta minha. De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia.

Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Respondi que, como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, podia imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia é para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Os ricos do mundo, no direito de queimar esse imenso patrimônio da humanidade.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar que esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, possa ser manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante o encontro em que recebi a pergunta, as Nações Unidas reuniam o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu disse que Nova York, como sede das Nações Unidas, deveria ser internacionalizada.

Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola.

Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.

(*) Cristovam Buarque, 58, doutor em economia e professor do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília), foi governador do Distrito Federal pelo PT (1995-98). Autor, entre outras obras, de "A Segunda Abolição" (editora Paz e Terra).

Nota:

Recebemos um email questionando sobre a autenticidade do texto, pois alguns "web sites" diziam não ser Cristovam Buarque o seu autor. Entramos em contato com Cristovam que confirmou, em 10/05/2002, ser o texto de sua autoria:

"Prezado Paulo

O artigo é meu e foi publicado no Globo e no Correio Brasiliense, no final de 2000. O fato em si ocorreu em Setembro de 2000 em Nova York, durante o State of The World Forum.

Grande abraço

Cristovam"

e mais, em 28 de maio de 2002:

Prezados (as) amigos (as),


Vem sendo distribuido pela internet por diversas pessoas, o que me surpreende agradavelmente, o artigo "A Internacionalização do Mundo". O fato que deu origem a este artigo ocorreu em Nova York, nas salas de convenções do Hotel Hilton, durante o encontro do State of the World Forum, em Setembro de 2000. Publiquei o artigo no Globo e no Correio Braziliense, logo depois. Mas de vez em quando surgem mudanças e informações adicionais nem sempre verdadeiras. É falso que o artigo foi publicado no New York Time e outros jornais estrangeiros. Se tivesse sido eu tomaria certamente conhecimento através de algum amigo.

No mais, fico contente que vocês tenham lido. E para aqueles que ainda não leram aproveito a oportunidade para mandar.

Grande abraço
Cristovam

BIBLIOGRAFIA: INTERNET, http://www.almacarioca.com.br/cro38.htm

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“During a recent discussion, in the United States, someone asked my opinion regarding the internationalization of the Amazon Region. The youngster asserted that he expected a response of a humanist and not of a Brazilian.


This was the first time anyone had established the humanist viewpoint as the starting point for my response. In fact, as a Brazilian I would have responded simply against internationalization of the Amazon Region. Even if our governments have not given the attention that this treasure deserves, it is ours. I responded that, as a humanist, realizing the risk of environmental destruction that threatens the Amazon Region, I could imagine its internationalization, just as for everything else that is important to humanity.

If the Amazon Region, from a humanist΄s point of view, has to be internationalized, then we should internationalize the oil reserves of the entire the world as well. Oil is just as important to the well being of humanity as the Amazon Region for our future. Nevertheless, the owners of oil reserves feel it is in their right to increase or decrease oil production and to raise or lower the price. The rich of the world, feel they have the right to burn this valuable possession of humanity. Similarly, the financial capital of the wealthy nations should be internationalized. If the Amazon Region is a natural reserve for every human being, then it could not be burned down by the decision of a landowner or a country. To burn down the Amazon Region is so tragic, as the unemployment provoked by the arbitrary decisions of world wide speculators. We cannot permit that the world΄s financial reserves serve to burn down entire nations according to the whims of speculacion.

Before the (internationalization of the) Amazon Region, I would like to see the internationalization of all the world΄s great museums. The Lourve cannot belong only to France. Each museum in the world is a guardian for the most beautiful works produced by the human genius. It cannot be permitted that these cultural possessions, as the natural posession of the Amazon Region, can be manipulated or be destroyed according to the whims of an owner or a country. Recently, a Japanese millionaire decided to have a painting of a grand master burried with him in the grave. This painting should have been internationalized.

At the time of the meeting, in which this question came up, the United Nations convened the Forum of the Millennium and the presidents of several countries had difficulties in attending due to barriers (they faced) at the border. Therefore, I contend that New York, as the base of the United Nations, should be internationalized. At least Manhattan should belong to all of humanity. Similarly Paris, Venice, Rome, London, Rio de Janeiro, Brazilia, Recife, every city with its own beauty, its own history should belong to the whole world.

If the United States wants to internationalize the Amazon Region, due to the risk of leaving it in Brazilian hands, then we should internationalize all the nuclear stockpiles of the United States. Particularly since they have already shown that they are capable of using these weapons, causing a destruction thousands of times greater than the sad fires taken place in the Brazilian forests.

During their debates, the current U.S. presidential candidates have defended the idea of internationalizing the world forest reserves in exchange for the debt. We could begin to use this debt to guarantee the right of every child in the world to attend school. We could internationalize the children treating all of them, regardless of their birthplace, as a posession which deserves the care and attention of the entire world. Even more so than the Amazon Region. When the world leaders attend to the world΄s poor children as possessions of Humanity, they will no longer permit that these children work when they should be studying, that they die when they should be living.

As a humanist I accept to defend the internationalization of the world. So long as the world treats me as a Brazilian, I will fight so that our Amazon Region will be ours. Only ours.”

Text by Cristovam Buarque (Professor of Brasilia University, ex-governor of Brasilia, D.F. and Brazilian Senator). As reported in the Brazilian Daily O Globo on the 23rd of October, 2000.

sábado, 18 de julho de 2009

Morre Walter Cronkite, 'o homem mais confiável da América' - Radioamador KB2GSD SK

Jornalista de 92 anos cobriu importantes fatos históricos dos EUA.

Cronkite era considerado um dos âncoras de maior credibilidade


Apresentador do Vídeo "Amateur Radio Today" de 2003 da ARRL


O jornalista americano Walter Cronkite, um dos âncoras de maior prestígio da TV americana, morreu nesta sexta-feira (17), aos 92 anos. Segundo a emissora CBS, a família informou que Cronkite lutava contra uma doença vascular no cérebro há sete meses.


Conhecido como “o homem mais confiável da América” e lembrado em diversas pesquisas como um dos jornalistas de maior credibilidade nos Estados Unidos, ele apresentou telejornais na CBS entre os anos de 1962 e 1981.

Cronkite participou das coberturas de importantes fatos históricos, como o assassinato do presidente John Kennedy, a guerra do Vietnã, escândalo do Watergate e a chegada do homem à lua.


Cronkite foi considerado o expoente máximo de uma época na qual a figura do âncora acumulava salários milionários, determinava o noticiário emitindo opiniões, monopolizando os grandes eventos, além de influenciar na maneira como o americano deveria pensar.


O modelo combinado de apresentador e editor-chefe de telejornais ainda é referência não só no Estados Unidos como em vários países como o Brasil.

No auge de seus 60 anos de carreira, Cronkite desempenhou um papel crucial na mudança da opinião pública americana sobre a guerra do Vietnã.


Sem paletó, com a manga da camisa dobrada, ele tomou o microfone para anunciar que JFK acabava de ser vítima de um atentado. Uma hora mais tarde, contendo as lágrimas, retirou os óculos de lentes grossas para anunciar ao país a morte de seu presidente.


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Número de Radioamadores por Município no Estado do Espírito Santo


Senhores,

em levantamento na Base de Dados da ANATEL, conseguimos abstrair resultados interessantes que darão suporte para as ações da LABRE-ES.

Eventos, repetidores, parcerias, contestes e voluntariado. Qualquer ação que se proponha eficaz deverá observar a quantidade e a distribuição de radioamadores em nosso estado.

Para análise e comentários.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Projeto de antena móvel 5/8 onda para VHF a pedido de colega Renan-PU1ARE.

Esse projeto foi encontrado em um site de RA italiano.
Material necessário:
forma para bobina de material isolante com diametro de 1,5cm.(projeto não especifica comprimento);
fio esmaltado com diametro de 1.0 mm.
haste de metal de 118cm( creio que seria melhor uma haste com dimensões um pouco maior);
conector bnc, SO 239, tipo N, creio q fica a gosto do fregues ou do suporte de antena que ele possui.
Segundo o desenho é construido uma bobina de 10 voltas sobre o isolante com espaçamento de 1.0mm.
A extremidade superior vai a haste que previamente foi entroduzida no material isolante que da forma a bobina.
A extremidade inferior vai ao negativo do conector da antena.
Pelo desenho temos a idéia que o positivo do conector entra por dentro do material isolante da bobina e que é feito um orificio no meio do material isolante da forma da bobina de onde sai um fio para ajustar a antena, soldando esse fio em algum ponto da bobina para ajustar a antena.
Lembrar de raspar bem o esmalte do fio antes de tentar soldar.
Veja o desenho com detalhes:


Sucesso aos colegas que experimentem a montagem dessa antena!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

"Plantação" de antenas parabólicas alimenta as conexões globais dos sul-coreanos rurais

05/07/2009


Choe Sang Hun

Em Yeongju (Coreia do Sul)
Lee Si-kap, um fazendeiro tímido que mora nessa cidade do centro da Coreia do Sul, é dono de um recorde: ele tem mais antenas parabólicas do que qualquer outro sul-coreano - 85 delas, recebendo mais de 1.500 canais de televisão via satélite de mais de 100 países, alguns de lugares tão distantes quanto a África do Sul e Canadá.

Para os passantes, a casa de Lee se destaca como um ponto de exclamação no cenário comum do interior, salpicado de pomares de maçãs e campos de ginseng. Antenas parabólicas cobrem seu telhado como cogumelos de aço gigantes. Elas se espalham por seu jardim da frente e florescem na área atrás de sua casa, algumas com até 5 metros de diâmetro.

  • New York Times
Antes considerado como o excêntrico do vilarejo, Lee surgiu recentemente como um herói de fama modesta, mostrado na televisão nacional como o "homem-antena". Desde o ano passado, ele e milhares de colegas entusiasmados com os satélites - incluindo maridos com esposas estrangeiras e algumas almas dedicadas a buscar sinais de formas de vida extraterrestres - começaram uma campanha para instalar antenas parabólicas gratuitas para as esposas pobres que vivem na Coreia do Sul rural, para elas receberem transmissões de seus países de origem.

"Graças a Lee, eu não sinto mais tanta falta do meu país, da minha mãe e meu pai como antes", disse Bui Thi Huang, uma esposa de 22 anos de Haiphong, Vietnã, que vive em Yeongju, a cerca de 160 quilômetros ao sudeste de Seul.

Nos últimos anos, o interior da Coreia do Sul presenciou um aumento de esposas vindas de países mais pobres como o Vietnã, China e Filipinas.
Como Bui, elas se casam com fazendeiros sul-coreanos que têm dificuldade de encontrar esposas porque muitas mulheres sul-coreanas rejeitaram a vida rural e migraram para as cidades.

Em cidades como Yeongju, essas jovens esposas se tornaram o alicerce da economia local. Elas trabalham junto com os maridos nos campos e trouxeram de volta um som que estava rapidamente se tornando uma memória distante entre a população rural em envelhecimento daqui: o choro dos bebês.

Na Coreia do Sul, que antes se orgulhava de ser uma sociedade homogênea, quatro entre dez mulheres que se casaram em comunidades rurais no ano passado são nascidas no estrangeiro. Só em Yeongju, o número de mulheres estrangeiras aumentou 28% no último ano e meio, para 250, metade delas vindas do Vietnã.

"Essas mulheres têm dificuldade em se adaptar. Os governos locais, e os maridos, normalmente se concentram apenas em torná-las 'coreanas', ensinando-as a língua e como usar o computador", disse Lee, 39, que nunca se casou. "Eles não entendem muito como essas mulheres se sentem isoladas."

  • New York Times
Quando Lee, que vive com sua mãe de 80 anos de idade e com seu avô de 97, não está brincando com seu equipamento de satélite, ele cuida de seus campos de pimenta e gergelim ou passeia por vilarejos próximos para ver se alguma esposa estrangeira está tendo problemas com sua recepção de TV.

Lee e seus amigos ainda encontram objeções dos maridos que estão determinados a protegerem suas esposas estrangeiras de qualquer lembrança de suas terras natais, por medo de que isso apenas aumente suas saudades de casa. Mas eles são encorajados por muitas famílias que dizem que assistir as transmissões via satélite de seus países na verdade ajuda as mulheres a superarem a solidão e se ajustarem melhor à vida aqui.

Lee diz que sua simpatia pelas esposas estrangeiras vem em parte de sua própria experiência de se sentir isolado da sociedade.

Ele se sentiu profundamente magoado quando seu pai abandonou ele e sua mãe quando ele era pequeno, e, sem autoconfiança, ele teve dificuldade em fazer amigos no bairro e na escola. Ele raramente saía do vilarejo, e disse que ainda tem medo de fazer telefonemas.

O que o salvou, disse ele, foi a "música - e a televisão via satélite".

"A música era minha única amiga", disse Lee, cujo sonho é conhecer seu ídolo, o cantor de heavy metal norte-americano Ronnie James Dio. "E como era difícil ver rock na televisão coreana, eu fui buscar a televisão via satélite."

A televisão via satélite o introduziu a um mundo mais amplo - ao beisebol japonês, à vida nas ilhas do Pacífico, à música folclórica russa e às religiões da Índia e do Nepal.

Ele instalou sua primeira parabólica em 1992, quando tinha 23 anos e já havia voltado à atividade rural depois de se formar em eletrônica.
Colecionado parabólicas de segunda mão se tornou desde então um hobby que chega perto da obsessão. Quando a maioria dos fazendeiros daqui olha para o céu, eles leem as nuvens para prever o tempo. Quando Lee o faz, diz que imagina os satélites em órbita da terra. Para ele, o ar está cheio de sinais de transmissão, "como sementes voadoras".

Os fazendeiros daqui primeiro não sabiam o que pensar de seu vizinho solteiro, que ouvia música heavy metal, cantando em voz alta as letras em inglês e às vezes em japonês. Eles o viam no telhaddo sob o sol forte do verão ou sob o céu estrelado de inverno, durante horas mexendo em seu equipamento.

Apesar de não compreender a maioria das línguas das transmissões que recebe, Lee diz: "Isso vira um vício. Quanto mais parabólicas você tem, mas canais você consegue receber."

"Nada se compara à alegria de captar um novo canal de um país distante", diz ele. "É como pescar um peixe grande. É a excitação de descobrir algo além das fronteiras de seu mundo habitual."

Tradução: Eloise De Vylder

domingo, 5 de julho de 2009

Faça uma antena HF multi banda móvel você mesmo! Autoria OE3MZC.

A antena já pronta com tamanho físico de 160cm com os "taps" para seleção da banda de operação.

A operação móvel nas bandas de HF requer um sistema de antena de alta eficiencia , duravel e que ofereça pouca resistencia ao vento. Existem muitos problemas fisicos quando estamos desenvolvendo uma antena desse tipo como os listados abaixo:

dimensões físicas; banda passante; ser multbanda; potencia de trabalho; aterramento; poder ser montada no veículo; custo; diametro de bobinas e etc.

As descrições a seguir creio servir com um guia de como você mesmo construir a antena móvel HF usando uma antena móvel para PX.

Compre uma antena para PX com 160cm de comprimento, ela deve ser constituida de uma bobina enrolada em uma haste de fibra de vidro com outra haste de metal na extremidade para ajuste;

Remova todo o material isolante que esteja cobrindo a antena;

Remova toda a as espiras que por ventura vierem a fazer parte da bobina da antena deixando somente a haste de fibra com o conector em uma extremidade e a vareta de ajuste na outra extremidade;

Estanhe bem a extremida da haste de fibra onde encontra-se a parte metálica no topo e na base da haste de fibra de vidro;

Você agora irá precisar de 10 a 15 metros de fio esmaltado com 0.07mm de boa qualidade (quando for comprar, leve uma bússula, se ao aproximar a bússula do fio a agulha se mover é sinal que o cobre não é bom. Contribuição do Matos-PY1WG);

Para enrolar o fio na haste de fibra, você pode utilizar uma furadeira, bastando conectar a haste no mandril da furadeira; (Muita atenção quando utilizar a furadeira!)

Após coberta a haste de fibra de vidro com as espiras de fio bem apertadas, estanhe as extremidades do fio e cubra as partes metálicas da base e do topo da haste de fibra;

Solde as espiras nas partes metálicas da base e do topo da haste de fobra;

Monte a antena no suporte do carro e verifique a frequencia de ressonancia com um analizador de antena ou um medidor de ROE e um transmissor em baixa potência;

A frequencia medida que apresentar a mais baixa ROE deve ser mais baixa que a baixa frequencia que você quer trabalhar movel, geralmente abaixo dos 7MHz.

Agora corte um pedaço de fio isolado com tamanho maior que duas vezes o tamanho fisico da antena;

Solde esse uma das extremidades do fio a base metálica da haste de fibra onde foi previamente soldado as espiras;

Enrole esse fio com voltas espaçadas sobre a haste já previamente coberta pelas espiras de cobre até chegar a parte metálica do topo da haste de fibra e solde a extremidade do fio na parte metálica do topo da haste de fibra;

Monte novamente a antena no suporte do carro e verifique a frequencia ressonante para a mais baixa ROE
acima de 29MHz, quando o fio isolado soldado em ambas extremidades esta curtocircuitando as espiras da antena;

Remova o fio que esta soldado a extremidade metálida da antena, e o solde no meio da bobina enrolada sobre a a haste de fibra, retire bem o esmalte que cobre o fio da bobina antes de soldar;

Monte novamente a antena no suporte do carro e verifique a frequencia ressonante para a mais baixa ROE.

Tome nota e faça um gráfico de frequencia versus distancia como na figura abaixo:

Você agora já mediu 3 frequencias diferentes e agora esta hábil para identificar os outros pontos da bobina;
ressonantes em cada banda;

Solde conectores em cada ponto de melhor ressonância para cada banda e cubra cada seção com termo retratil.

Depois disso sua antena estará pronta e funcionará bem em todas as bandas.

A potência máxima é de 150-200Watts. Continuo conectada ao carro a uma velocidade de 180Km/h, segundo o autor.

Adicionando uma haste de 110cm no topo da antena, ela também trabalhará nas bandas de 75 e 80 metros.

Abaixo você pode ver um desenho com o principio de operação da antena. O conceito é baseado em uma bobina que é curto circuitada em algumas seções para diferentes bandas de operação. It is important to shorten from bottom to top, in order to maintain good efficency and high Q and good radiation( será que ele queria dizer que é importante a boa conexão entre a base e os taps de cada banda?).

Altas correntes estão circulando na base da antena.Não é necessário acoplador para a utilização da antena.


Projetos de antenas para radio amadorismo no blog do PU2SWG.


Esta sendo disponibilizado uma compilação sobre antenas e sua contrução no blog Radio atividade do Josemar PU2SWG.

O melhor de tudo: Totalmente liberado para download em portugues!

Muito obrigado Josemar PU2SWG pelo trabalho realizado a favor de nosso hobby.

Vizitem e comentem! http://pu2swg.blogspot.com/